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Cambuci Alto da Serra

O cambucizeiro é uma árvore da Mata Atlântica, cujo fruto de formato ovóide-romboidal e dividido ao meio por uma crista horizontal. O nome cambuci surgiu devido à aparência de vasos e potes utilizados pelos tupis e chamados de kamu’si. Uma árvore semidecídua, da família das mirtáceas e parente de frutos como a goiaba, a jabuticaba e a pitanga, podendo atingir uma altura de 8m, com uma copa piramidal, tronco descamável e liso e de folhas elípticas.

Os frutos, de casca verde e fina, amadurecem entre os meses de janeiro e abril e é possível saber que estão maduros por se tornarem mais macios e a cor mais amarelada, além de caírem dos galhos. As bagas têm aproximadamente 6cm de diâmetro, de polpa cremosa, suculenta e de poucas sementes, além de extremamente ácidos. Apesar de não serem do tipo de fruta consumida in natura, possui perfume e sabor característicos que o faz um popular aromatizante da cachaça desde o período colonial, uma de suas principais aplicações até hoje.

Fonte de agentes antioxidantes e taninos, que combatem os radicais livres, o fruto ajuda a retardar o envelhecimento e fortalecer o sistema imunológico, além de ser rico em fibras e vitamina C. O cambuci também é bastante apreciado por animais como o jaú, pacas, macacos e tucanos, no entanto a dispersão de sementes através destes animais frugívoros não acontece em um ritmo adequado para a mantenabilidade da espécies nas matas.

Felizmente a árvore é cultivada em pomares domésticos em cidades como Natividade da Serra,Salesópolis, Biritiba-Mirim e Paranapiacaba, dentre outras com resquícios de Mata Atlântica, cujos moradores são incentivados a plantá-las em seus quintais, graças a recém-descoberta de que há mais usos para o cambuci do que saporificar cachaça, servindo assim como alternativa de crescimento econômico e sustentável para esses municípios.

A diversidade culinária empregando o fruto não é novidade, já que há relatos de que moradores da antiga São Paulo colhiam a fruta caída em seus quintais após as chuvas de verão para o preparo de geléias, sucos e tempero de aguardente. Essa cultura, no entanto, se perdeu com a chegada da poluição e o sumiço desses quintais e áreas verdes nativas, que deram lugar a apartamentos e casas .

Fonte:

Árvores de São Paulo
Valeparaibano
Wikipédia
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